O provocar e ser provocada, fascina-me, já todos por aqui sabem disso.
Mas quando se trata de algo desconhecido, pode ser ou não tentador. E se a sedução reina, então pode ser um caso perdido ao encontro do limite do prazer, isto se, ele existir.
E tudo começa com um convite para um jantar.
Ela quer-se sentir deslumbrante, desejada, mesmo que nada possa vir a acontecer.
Veste o seu vestido mais sedutor, coloca aquele perfume afrodisíaco que todos adoram inalar...e faz-se acompanhar pelo seu olhar intenso e misterioso, olhar de felina no cio.
Já no jantar, conversam...sobre tudo e sobre nada, sobre o que os levou a estarem ali, naquele local e com um certo nervoso miudinho que ambos sentiam...que com o passar do tempo foi desaparecendo.
Ele a dado momento pergunta-lhe:
"- Trazes cuecas? Aposto que uma mulher como tu, não as tem vestidas!"
"- Sim, tenho...claro que tenho!" - responde-lhe ela.
"- Porque não as haveria de ter?" - pergunta-lhe ela.
"- Então, tira-as." - ordena ele, com ar de determinado a saber muito bem o que queria provocar nela.
"- Aqui?" - pergunta.
"- Sim, aqui e já, ou não o consegues fazer?" - pergunta-lhe ele.
Ela baixa-se um pouco e tira-as, dá-lhas a ele, que as mete no bolso.
"- Agora...- diz-lhe ele. - vais afastar as pernas, passar os dedos nessa rata húmida e depois vais-me beijar ao mesmo tempo que introduzes na minha boca um dos teus dedos para te poder sentir o sabor."
Estavam num restaurante, mais mesas à sua volta estavam ocupadas por outras pessoas, mas não foi isso que os fez parar aquele jogo que prometia ser muito provocador.
Ela, discretamente coloca um dos braços por baixo da mesa, puxa um pouco o vestido para cima e toca-se, tal como ele lhe tinha pedido.
"- Beija-me..." - pedia-lhe ele, queria-lhe sentir o sabor.
E o facto de poderem estar a observa-los, excitava-os ainda mais, mas sabiam que não se podiam libertar tanto, o quanto queriam naquele momento.
Ele parecia ser paciente, mais que ela, que neste momento já sentia fogo pelo seu corpo.
Beijaram-se, e tal como lhe pedira, ela introduz um dos seus dedos na boca dele, aproximaram-se ainda mais um do outro e agora é a vez dele ir de encontro à sua rata. Disfarçadamente, desce a sua mão pelas pernas dela, e entre o tecido do vestido, procura-lhe aquele local que queria explorar...não ali, mas sim num outro mais recatado.
Ela contorcia-se ao sentir a mão dele dentro dela, ele estava a adorar tudo aquilo...mas sabiam que tinham que ser limitados e decidiram sair, antes que alguém os visse e fossem expulsos do restaurante.
Decidiram ir para um motel, não poderia ser um motel qualquer, devido às limitações daquele homem.
No passado este homem tivera um acidente rodoviário que o metera para o resto da sua vida numa cadeira de rodas, o que lhe trouxera alguns obstáculos, mas isso não era motivo para deixar de ser menos homem.
O facto dele ser uma pessoa "limitada" em certas coisas, fascinava-a, era uma experiência única para ela, diferente e muito tentadora.
Chegados ao quarto, decidiram não parar a provocação...ele desinibido, ela a deixar-se dominar pelas vontades dele.
"- Anda, senta aqui no meu colo!" - dizia-lhe ele.
Ela obedece, e agora sim, conseguem ambos sentir melhor o cheiro de cada um, muito próximos até que as suas bocas se unem, explorando-se ao máximo com um apetite voraz de não querer parar.
Ela fervia de tanto tesão, mas não queria atirar-se já de cabeça...sai de cima dele...ajoelha-se junto aos pés dele e pergunta-lhe:
"- Aposto que não conheces a forma como rezo!" - dizia-lhe com ar de provocadora.
"- Pois não, mas também aposto que vou ficar a saber dentro de momentos!" - respondia-lhe ele com ar de atrevido.
Ela aproxima-se mais dele, dirigindo-se às calças para as desabotoar, mas ele fora mais rápido e desaperta-as com avidez, na esperança que ela o explorasse o mais rápido possível.
Ela pega no seu pau duro, ainda perplexa, porque imaginara que ele fosse um pouco diferente dos outros homens devido ao que lhe acontecera no seu passado, mas o certo é que ele estava ali firme e hirto!
Então, aos poucos explora com a sua lingua aquele pau que pedia mais, muito mais, percorre-o todo, lambendo, chupando, sugando, até que o sente quase a pulsar...parou, sentiu que estava a ser demasiado rápida e que ele poderia a qualquer momento atingir um orgasmo, não queria isso já.
Ajudou-o a sair da cadeira, colocando-o na cama, despiu-o por completo e mais uma vez continuou a provocação.
Ela em cima dele a roçar-se sem se deixar penetrar, aquilo estava a deixa-lo cada vez mais tesudo.
Até que entre roços e amassos e agora decidida, sentada em cima dele de pernas afastadas...deixa-se penetrar e ambos gozam naquele prazer infindo, louco e inesperado, por dois seres que nunca imaginaram partilhar isto que estava a acontecer.