A partir do momento que deixamos entrar uma pessoa na nossa vida, nasce uma relação, seja ela muito próxima ou não.
Com ela, criam-se hábitos, rotinas, afinidades, cumplicidades...quase já sabemos de cor, onde e como encontrar-mos essa pessoa. Conhecemos-lhes os passos, quase sem nunca os ter visto. Isto é uma relação próxima, mesmo que distante.
Se a gostamos, preocupamo-nos, cuidamos e quando não vem, aquele tempo de espera até que apareça, é angustiante, porque passa-nos mil e uma coisas pela cabeça..."estará bem?"..."será que aconteceu alguma coisa?"...
Nem todas as relações nos premitem que peguemos de imediato num telemóvel e façamos aquela chamada, para saber se está tudo bem...as tais relações proibidas têm dessas coisas e temos que respeitar, até nas horas de maior aflição.
Resta-nos esperar...que algo ou alguém nos dê notícias, boas notícias de preferência e que nos mostre que afinal a nossa preocupação, foi apenas preocupação e não passou disso felizmente. Porque na realidade está tudo bem e aquela pequena ausência foi apenas mais um contratempo da vida.
O que me chateia nisto tudo, é saber que me preocupo demasiado com alguém que ninguém pode saber que me preocupo.
(by Palomina)