Amargo e Doce Desejo
"O desejo é uma força poderosa que pode ser usada para fazer as coisas acontecerem!"
14 de Maio de 2014

Já lá vão uns anitos quando a minha professora de Português disse que tinhamos que ler "Os Maias". Foi um livro maçudo, a maioria dos meus colegas não se deram ao trabalho de o ler e depois no exame nacional foi o que se viu.

Não sei ao certo se essa obra ainda hoje é exigida no secundário, mas caso seja, deixo aqui o resumo para que eventuais alunos que têm pouco tempo para ler (porque estão ocupados com coisas mais interessantes), possam compreender em meia dúzia de linhas, o que foi escrito em centenas de páginas. Desconheço o autor do resumo, mas está bem conseguido.

 

"Era uma vez um gajo chamado Carlos, que vivia numa casa tão grande que levava p'raí umas vinte páginas a dizer como é que era. Quem gosta de imobiliário, tem aqui um petisco, porque aquilo tem assoalhadas grandes e boas e, pronto, mas pra mim não serve, que eu imóveis só com fotografia, que às vezes um gajo é artista a escrever e depois uma pessoa vai a ver da casa e não tem nada a ver com o que imaginou.

Portanto, o gajo chamava-se Carlos e o pai matou-se quando ele era pequeno, porque a mulher fugiu com um italiano e levou a filha que eles também tinham e...e ele matou-se, não faz sentido, porque o que não falta p´raí são gajas. Ora o puto fica com o avô e tal, vai crescendo e torna-se um gajo fino, bem vestido e que vai a boas festas. Às tantas vê uma gaja e pensa: "Ui, gaja tão boa!" e p'raí na página 400 começam a ir para a cama os dois e andam aí umas boas 200 páginas, pim, pim, troca e vira e agora nesta casa e agora naquela e pumba e...só às tantas vem um gajo e diz: "-Eh pá, olha que a moça é tua irmã!" e o Carlos fica "eh pá, isso não pode ser, que nojo, de maneiras que dá-lhe só mais duas ou três trolitadas e vai dar uma volta ao mundo, para espairecer e acaba tudo em bem, porque, ao menos, não tiveram filhos, porque se tivessem eram, de certeza meios tantans, babavam-se, como o meu primo Zé Luís, que os pais também eram parentes."

   
publicado por Palomina às 19:02 link do post
Finalmente sei a história de "Os Maias". Eu fui dos que não me dei ao trabalho de o ler.
eu ando às voltas a 14 de Maio de 2014 às 21:28
E ainda te lembras da nota do exame nacional?
Sempre fui homem para ir às orais.
Lol... e costumavas passar, ou repetias?
Passo sempre com distinção nas orais.
Muito bem.
Mas, na escrita não te costumavas safar bem?

Se gosto de usar os dedos e as mãos, gosto ainda mais de usar a língua.
Aposto que gostas de usar outras coisas tb.
Gosto de usar muito o meu corpo.
;)
E não deve ser a cavar terra!
Mas pode ser sempre numa palavra da família de cavar.
;)
Não faço a menor ideia do que seja!!
Palomina a 20 de Maio de 2014 às 22:11
Se quiseres digo-te ao ouvido.
Se calhar não há necessidade.
Palomina a 20 de Maio de 2014 às 22:27
Faria de bom grado.
Eu sei, eu sei...
Palomina a 21 de Maio de 2014 às 15:46
Boas,

Muito bom Post, sim senhora. Para quem não percebeu, está tudo aí.

Mais um belo Post, Parabéns.

homemcasadoContosEróticos a 15 de Maio de 2014 às 08:12
Olá, boa noite!
Obrigado pela visita e pelo elogio.

Palomina a 15 de Maio de 2014 às 23:55

Mas porque não apareceu esta alma caridosa no meu tempo?! Eu li os Maias, pa!
Marie a 15 de Maio de 2014 às 10:29
Também eu os li e o resumo fui eu que o fiz.
Palomina a 16 de Maio de 2014 às 00:00
Eu, que li os Maias, posso dizer que basicamente é isso que está no resumo
Mas estão lá muito mais coisas interessantes, vale a pena lê-lo
Quarentona a 15 de Maio de 2014 às 11:01
Vale a pena lê-lo???
Adoro ler, mas confesso que essa obra custou-me um pouco a chegar ao fim.
Tanta pestana queimada eu tive na altura.
Claro que sim! Eça de Queirós vale sempre a pena ler! O problema é que a malta não gostava porque era obrigada a lê-lo, experimenta agora
Hummm....não me está muito a apetecer.
Pode ser que um dia, eu te leia as passagens mais interessantes... ao ouvido
Quarentona a 19 de Maio de 2014 às 14:47
Não li, e parece que não perdi muito!
opinandomais a 19 de Maio de 2014 às 09:32
Perdes-te pois, se visses o tamanho do livro irias ver que é mesmo muitooo!
P'ra quê se está tudo resumido aqui!?
Palomina a 9 de Junho de 2014 às 09:31
(...)
ENSINAMENTOS DA OBRA

1 – Tu nunca sabes o que é que os teus pais andaram a fazer, porque eles, em princípio, nasceram primeiro do que tu, de maneiras que, quando conheces uma gaja o melhor é dizer: “Oh menina, o seu passaporte se faz favor, nunca fiando, que eu gosto de fazer tudo certinho!”

2 – Outra coisa que o Eça de Queirós ensina é que às vezes mais vale um gajo ser cão, porque eu tive um cão, que era o Patusco e o gajo não respeitava nada, nem ninguém, era irmãs, era a mãe, era tudo a eito e não era nada com ele.

Ricardo Araújo Pereira
JAC a 13 de Junho de 2014 às 03:27
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