Adoro esta parte do dia, em que esqueço quase tudo e entro na água para dar umas braçadas.
É um tempo só meu, onde desfruto e relaxo o corpo ao mesmo tempo que a minha mente divaga sobre o ondular da água que o meu próprio corpo provoca.
Começo lentamente de uma ponta à outra até ficar exausta.
Quando me sinto já cansada deixo-me ficar a flutuar e aí o meu pensamento voa para lugares mágicos que me provocam um arrepio na pele. Encho os pulmões de ar e vou até ao fundo da piscina, como se quisesse fugir ou esconder-me de algo que na superficie pode parecer notório aos olhos de certos estranhos que comigo partilham a mesma água.
E sinto uma paz interior que tenta lutar contra a revolta que a mente grita.
Como gosto de ficar assim ao som disto: