Hoje é o dia do shiatsu e este post vem mesmo a calhar.
Para que possam entrar melhor no cenário ponham a tocar isto de fundo, enquanto lêem o texto.
Desde o dia em que meteu aquele desejo na mente, nunca mais se livrou dele, até que finalmente o tentou realizar.
Depois de alguma investigação sem que ninguém soubesse, e depois de ter a certeza que queria avançar, lançou-se com a coragem e o desejo seus aliados.
Andou alguns quilómetros até ao local seu escolhido, para ter mais uma experiência ao que tudo lhe dizia que iria ser inesquecível.
Já à porta do prédio, olhava em seu redor com um nervoso miudinho, e observava atentamente se seria aquele o lugar que pesquisou, de facto era ali, estava a 5 minutos de entrar numa aventura mórbida e luxúriante.
Entra e dirige-se à recepção:
"- Boa tarde! Tenho vez marcada para as 14.30h, com dois massagistas." - dissera eu com voz trémula à menina simpática e sorridente que me atendeu.
"- Boa tarde, e o seu nome é? -pergunta-me.
"- Palomina!" - respondo.
"- Siga-me por favor...entre nesta sala, dispa-se por completo e leve esta tolha para se tapar. Desfrute. "- disse-me.
Segui as instruções, enquanto ouvia uma música oriental de fundo, a luz era quase nula onde predominava a cor avermelhada, haviam velas espalhadas pelos cantos que deixavam uma fragância no ar adocicada. O ambiente era acolhedor, sensual e muito excitante. Senti-me como se estivesse num país distante, oriental, onde algo de muito afrodisíaco estava por vir.
Deitei-me na marquesa, de barriga para baixo, não me tapei, deixei a toalha ao meu lado.
Ouço passos, levanto a cabeça e vejo um homem de calças brancas e t-shirt que se dirige a mim e me cumprimenta com um "olá, Palomina, que sejas bem vinda ao prazer, sou o Marco, o massagista que escolhes-te para a tua massagem erótica, a Vanda está quase a chegar também, enquanto isso, vou começando, pode ser?"
Confesso que a atenção que prestei às suas palavras foram poucas, centrei-me na sua aparência e era ainda melhor do que aquilo que eu tinha visto na foto do site.
"Meu Deus, que excitação estou a sentir e ele ainda nem me tocou, como é que vou aguentar? Não sei, mas brevemente saberei" - pensava para mim mesma.
Enquanto o Marco prepara os óleos e me coloca a toalha dobrada no meu rabo, entra a que imagino ser a Vanda.
"- Olá Palomina, sou a Vanda, a ajudante do Marco, tal como escolhes-te, preparada para começarmos?"
"- Olá Vanda, sim, preparadissíma!" - respondi toda entusiasmada e muito curiosa.
Sinto-lhes as mãos nos meus pés, e inalo uma fragância que parece ser baunilha e lima, massajam cada tendão que imaginei nem ter, e seguem pelas pernas até aos joelhos. Desfruto do toque de ambos e esqueço tudo, concentro-me nos seus toques e no prazer que ambos me proporcionam.
Fazem aquilo tão bem e sem pressas que julgo vir a adormecer.
Agora, enquanto um continua nas minhas pernas, outro vem para diante de mim onde me massaja as costas e o pescoço.
"Oh, sim, como sabe bem..."
Não abri os olhos, daí não fazer a miníma ideia de quem massaja o quê, também não quero saber.
Deixei escapar uma respiração mais intensa, quando um deles começou a subir pelas minhas pernas acima, apoderando-se das minhas coxas, massajava vezes sem conta, onde na parte interior delas me fazia contorcer um pouco, mas sem me tocar no meu sexo. O meu desejo era que tocasse, mas não o fazia, sentia-me cada vez mais excitada, até que me sinto totalmente exposta, quando me retiram a toalha.
"- Relaxa, Palomina, não te queremos sentir tensa." - dizia-me o Marco.
Fiz o que me pediram e esqueço tudo, quero sentir cada movimento na minha pele, por vezes levanto um pouco o rabo e mexo as ancas, na esperança que me peguem no sexo e o massajem...mas não o fazem...talvez seja cedo demais para isso, penso.
Nisto, a Vanda pede-me que me vire de costas para baixo.
Faço-o e sinto-me um pouco inibida, totalmente nua e exposta àquelas quatro mãos que estão a fazer maravilhas.
A Vanda apodera-se dos meus braços, de seguida dos seios, e sinto-os a enrrijecerem-se cada vez mais.
O Marco por sua vez, está a deliciar-me com movimentos suaves ao longo das minhas pernas e arredores do meu sexo.
Sinto-me húmida e escorregadia, continuo de olhos fechados para que possa ter os meus sentidos mais apurados, reparo que alguém está ao meu lado, porque senti um roçar no meu braço e para meu espanto, eles trocam de posição. Agora é o Marco que me massaja os seios, enquanto a Vanda me rodeia o sexo e me pede que afaste as pernas.
Faço-o e sinto vezes sem conta movimentos circulares em volta do meu sexo, uma vez por outra roça-me no clitóris e eu estremeço. Sei que vou ter que repetir esta experiência, fiquei fã.
Lentamente, ela introduz um dedo na minha vagina e eu arqueio.
"- Hummmmm...estás preparadíssima." - diz-me ela. "- Estás completamente molhada!"
Sim, de facto sinto que estou mais excitada que nunca, preciso que continue com avidez e me leve ao orgasmo.
Penso que nunca na minha vida ninguém me conseguiu proporcionar prazer tão grande como aquele que estou a sentir, é uma espécie de querer mais e não poder, porque não sou eu que estou a comandar a situação.
Enquanto disfruto o Marco aproxima os seus lábios dos meus seios, lambe-os, aperta-os, trinca-me os mamilos e a Vanda apodera-se unicamente do meu sexo, com uma mão estimula-me o clitóris e com outra introduz-me vezes sem conta alguns dos seus dedos, não consigo precisar quantos.
Sinto que o orgasmo está quase, levanto a anca, remexo os quadris, não aguento mais e grito de prazer com os movimentos rápidos que ambos fazem em mim.
Tenho a respiração ofegante, as pernas estão trémulas e ouço o Marco a perguntar-me:
"- Estás bem, Palomina?"
" - Sim, estou." - sorrio, enquanto me preparo para levantar.
"- Calma, Palomina, deixa-te estar." - diz-me a Vanda.
" - Esta foi apenas a primeira parte" - continua ela.
" Oh my God", penso eu...