Ambos queriam, ambos desejavam mais que nunca, e a resistência acumulada nos últimos tempos, fez com que o desejo falasse mais alto, deixando que a tentação tomasse conta de tudo, tentando-os.
Encontraram-se para uma ida ao cinema, mas acabaram por fazer o filme dentro de 4 paredes, naquele local onde tantas vezes já se entregaram.
Como foi bom reencontrar o sabor daquele beijo, reencontrar a força daquele abraço, reencontrar aquele cheiro quase já extinguido. Parecia tudo como uma primeira vez.
Não quiseram saber de mais nada, a não ser desfrutar do momento, com paz, calor, desejo, tesão e sobretudo matar a saudade que já era mais que muita.
O mundo parara naquele momento, e sentiam-se os únicos seres vivos à face da terra, nada mais importava, queriam ser egoístas por umas horas, pensando unicamente neles.
Como pode ser possível num quarto tão grande e não se conseguirem separar um único momento?
Queriam estar agarrados como se o mundo fosse acabar, queriam sentir-se um no outro como algo que sempre os pertenceu.
Ela mais que nunca desfrutava aquela mão que a explorava sem parar, aquelas mãos que a despiam aos poucos, as mãos que a agarravam com muito querer, aquelas mãos que tanto desejou em sonhos e em apetites solitários.
Ele por sua vez, roçava-se nela, em cima dela, já com uma ereção tremenda. Talvez o desejo dele fosse arrancar-lhe a roupa toda num segundo e fode-la até mais não, como se um castigo se tratasse, tal fora a ausência que ela resolveu praticar, mas, por outro lado, também gostava de desfrutar cada pedacinho dela, gostava que ela desfrutasse cada pedacinho dele, com um beijo, outro beijo, um sussuro, um gemido, um aperto, e quando já a roupa andava espalhada pelo chão...já eles não conseguiam nem queriam recuar.
Ela ardia, sabia que mal ele a penetrasse iria atingir de imediato um orgasmo, nem dando tempo para poder desfrutar daquele pau a entrar e a sair nela. também não se ralou com isso, porque sabia que ele dava bem conta do "recado" e em pouco tempo estaria ali fime e hirto, todinho para ela. O desejo era tanto que toda ela era tesão.
Assim foi, mal ele entra por ela a dentro em escassos minutos, atinge um orgasmo quase mudo, não queria que ele sentisse que ela estava naquele estado.
Ambos continuaram e ela num curto espaço de tempo atingira outro, desde sempre foi fácil conseguir um orgasmo, talvez devido à liberdade mental a que se expõe numa altura dessas.
Estava tão lubrificada que num desses momentos, diz-lhe:
"- Aproveita a minha humidade e penetra-me atrás..."
Ele com jeito e sempre com receio que a possa magoar, entra naquele buraco estreito e apertado aos poucos, ela querendo mais, faz força até o sentir todo lá dentro.
Estava a delirar, enquanto ele a penetrava por trás, cada vez com investidas mais fortes, enquanto ela mesma se auto-acariciava naquela rata toda molhada.
Até que, ele já não aguentando mais, sussurra:
"- Assim, venho-me!"
E explode dentro do cu dela....
Vão tomar um duche, comem alguma coisa e deitam-se de lado, encaixados um no outro a conversar, até que...o que parecia ter adormecido, desperta de novo e aos poucos assim nessa posição vai entrando de novo por ela adentro.
Consegue-se sentir o contraste do frio daquele pau, com o calor existente naquela rata.
É uma sensação indiscritivel, de tão prazerosa que é.
Ela pedia toque naqueles seios duros, pedia que o seu parceiro os chupasse, mordesse com força, queria sentir o limite da dor contrastado com o prazer.
Não param, e passam o dia a foder sem limites, até que os orgãos sexuais fiquem doridos de tanto serem explorados.
De facto foram, como já há muito tempo não acontecia.