Não façam barulho, entrem se quiserem...mas deixem-me ficar no meu canto, entregue a mim mesma.
Não quero beijos, não quero abraços, não quero consolos, não quero provocações.
Hoje a Palomina está em modo off!
Não façam barulho, entrem se quiserem...mas deixem-me ficar no meu canto, entregue a mim mesma.
Não quero beijos, não quero abraços, não quero consolos, não quero provocações.
Hoje a Palomina está em modo off!
É a única fuga possível. A única estrada possível.
Dizer a verdade alternativa.
Para não mentir. E para não dizer a verdade.
Todas as verdades são alternativas."
"In Sexus Vieritas", de Pedro Chagas Freitas
O que fazer quando entramos num blog que seguimos, e dámos de caras com um post que descreve uma "fantasia"(chamemos-lhe assim), da qual fazemos parte?
Que me desculpe o meu amigo Calipso, mas tinha que partilhar isto.
Diz-me porque raio foste tu sonhar comigo, com a Quarentona e com a Annallegra?
Será isso um desejo, ou foi apenas o teu subconsciente que te pregou uma partida, para te fazer pensar como seria se?
Interessante...
Já lá vão 40 anos...
Revoltem-se, critiquem, falem, respeitem, falem bem e falem mal, expressem-se, façam barulho, deitem cá para fora, sejam livres de fazer o que vos "apetecer"!
Foi para isso que muitos lutaram (inclusivé familiares meus), para que hoje se possa falar, se possa viver cá fora, para que sejamos "iguais" num mundo que continua desigual...
Estamos a precisar de um novo 25 de Abril nas nossas vidas!
No inicio daquele encontro, quando a vontade e o desejo eram tudo aquilo que mais importava, ele dizia:
"- Ai Jesus..."!
Ainda hoje não entendo o porquê de chamar Jesus naquela hora tão íntima.
Depois, de quase satisfeito, já quase no final, onde o cheiro a orgasmo e a suor se faziam sentir, ele continuava:
"- Foda-se, foda-se...és mesmo boa, mexes-te tão bem!"
Ela sorria, ao ver a sua cara de alegria e satisfação.
E acabavam tudo num abraço apertado e com a promessa de que mais dias assim estariam por vir.
Venham eles...
Quem é que de nós nunca cantou aquela música:
"Coelhinho da Páscoa que trazes pra mim?
Um ovo, dois ovos..."
Desejo-vos uma santa e feliz Páscoa, toda ela repleta de coisas doces.
"Ela chegou, pousou a mala.
Ele, no sofá, olhou-a.
Sorriram.
Ela aproximou-se dele. Passou-lhe a mão pelo rosto.
Sorriram.
Ele abriu os braços, aconchegou-a como se aconchega a vida.
E viveram."
In,"O Livro dos Loucos", de, Pedro Chagas Freitas