Celebra-se hoje o Dia Internacional do Preservativo.
A Direção- Geral da Saúde, no âmbito da Campanha "VIH/SIDA em Portugal - 30 anos:refletir e agir", está a realizar hoje um conjunto de iniciativas que pretendem alertar a população para a prevenção e diagnóstico do VIH/SIDA através da distribuição de preservativos e de folhetos informativos em vários locais da cidade de Lisboa.
Na minha maneira de ver, seria bom que essa iniciativa percorresse o país todo, e porque não fazê-lo em todas as escolas secundárias do nosso país??
Amigos, sexo seguro sempre...mesmo que vos traga algum desconforto ou incómodo, porque com a saúde não se brinca.
Só ainda não entendi porque é que, ainda há pessoas que têm vergonha de comprar preservativos e não têm vergonha de comprar papel higiénico.
Afinal, cagar não é muito mais embaraçoso que foder??
Já pensaram a forma como vão festejar este dia?
Caso não saibam, deixo-vos algumas sugestões, entrem no link abaixo e divirtam-se:
" - A grande dificuldade, por vezes, não é pensar; a grande dificuldade é diluir as fronteiras que auto-impingimos ao ato de transmissão do que pensamos.
- ...
- Temos, quase sempre, cortinados a separar o que pensamos do que transmitimos. Cortinados de diversas cores, de diversos formatos, com diversas origens.
- ...
- Há o cortinado do medo, o mais opaco de todos.
- O mais doloroso de todos.
- Há o cortinado da ansiedade, uma espécie de medo atuante: a parte ativa do medo. A ansiedade deixa-nos alerta; é esse o seu lado positivo. Mas também nos deixa trémulos nas convicções, hesitantes nas nossas certezas."
Hoje sinto-me estranha...não consigo encontrar a palavra exata para descrever tudo aquilo que sinto.
Pensamentos aleatórios e abstratos entranham-me na pele, na alma. Com eles divago...
Pessoas, gestos, experiências, olhares, conversas...assombram-me o pensamento.
Pensamento esse vago, misterioso, oculto, secreto.
O tempo, sim...o tempo! Este tempo que faz lá fora...chama por mim abanando-me, fazendo-me arrepiar com as verdades que a chuva fria transporta, até sei lá onde....mas também não quero saber. Que raio de mania a nossa de culpar o tempo por tudo o que acontece e deixa de acontecer.
Sou como sou, faça sol ou faça chuva. Também tenho o direito de ter dias assim, dias que nem eu sei explicar o porquê de me sentir neste estado. Dias em que nem eu mesma me entendo.
Não é tristeza, não é nostalgia, não é arrependimento, não é falta de tusa, não é TPM.
É uma forma de poder escapar inconsequentemente de tudo aquilo que menos gosto e que teima de vez em quando aparecer.
E dou comigo a confiar no desconhecido e a desconfiar daqueles que sempre confiei.
