"O amor está a ganhar novas formas e medidas. Já não basta dizer que queremos dar amor ou que queremos alguém. Hoje, as pessoas pedem-nos muito mais. As pessoas perguntam-nos descarada ou camufladamente que tipo de amor temos para dar. Querem saber se é incondicional, genuíno, interesseiro, forçado ou desesperado. Parecem esquecer que cada um de nós tem a sua própria maneira de mostrar amor por alguém e que as exigências apenas nos afastam da sua verdadeira essência.
Se podemos mudar ou não a nossa forma de amar, tal depende unicamente da nossa vontade em fazê-lo das circunstâncias em que estamos a vivê-lo. Nada mais. No entanto, sabemos que a medida do nosso amor pelos outros está diretamente proporcional ao amor que sentimos por nós. Não nos iludamos com o contrário. Quanto mais nos amarmos, mais vamos poder amar os outros. Senão, tudo o que vamos fazer é cada vez mais precisar dos outros e cada vez mais, viver com medo de perdê-los."