Aquela mulher não perdia uma única oportunidade para realizar os seus desejos mais íntimos, aquilo estava-lhe no sangue, só havia uma única maneira de se livrar desse cio constante...era únicamente satisfazer as suas vontades "carnais"!
Estando ela uma tarde na piscina deitada sobre a toalha que estendera na espreguiçadeira, ao ler o livro de literatura erótica, claro só podia, ao lado do seu companheiro que dormitava ao sol, saíu-se com a seguinte provocação:
"- Psst, tás a dormir?" - perguntara-lhe ela baixinho.
"- Não, porquê?" - respondeu-lhe ele.
"- Está muito calor aqui, vamos dar um mergulho?" - continuava ela, já com uma na manga.
"- Pode ser!"- retorquiu-lhe ele.
Ambos dirigem-se à piscina que estava deserta....e mergulham...nadam de encontro um do outro, trocam uns beijos e ela continua a provocação:
"- Continua calor aqui!"
"- Achas?!? - perguntou-lhe ela ainda sem saber onde ela queria chegar.
"- Sim, aqui por dentro do meu biquini. - dissera-lhe ela com um sorriso malicioso.
"- Tira então o biquini." - sugeriu-lhe ele pensando que ela talvez não o fosse fazer.
Como coragem, atrevimento e ousadia é algo que ela tem de sobra, faz exatamente o que ele lhe acabara de sugerir.
Ele observa-a com um olhar de quem quer dizer "estás a pedi-las".
"- Agora quem ficou com calor fui eu!" - disse-lhe ele.
"- Hummmmm, estava a ver que nao aquecias." - diz-lhe ela.
"- Vamos lá ver se consigo tratar disso." - continuava ela cada vez mais ousada, metendo-lhe as mãos nos calções dele e puxando para fora o pau dele já todo entesado. Mergulhou, meteu-o na boca e chupou-o. Põe a cabeça fora de água e diz-lhe:
"- O teu pau sabe a cloro."
"- Vira-te pra mim que eu já te vou dar a sentir o sabor do cloro nessa rata..." - respondeu-lhe ele!
Saudades do teu cheiro.
Saudades do teu olhar.
Saudades do teu toque.
Saudades do teu abraço.
Saudades da tua provocação.
Saudades de te ver.
Saudades de te ter por perto.
Saudades da tua voz.
Saudades de dias cheios de nós.
Saudades de ti. De mim.
Saudades de nós.
Quem é que não gosta de fazer um piquenique, principalmente nesta altura do verão?
Eu, adoro o ar livre, e já por mais que uma vez referenciei esta minha satisfação em manter-me em contacto com a natureza.
Por isso, deixo-vos esta sugestão para o fim de semana...arranjem uma boa companhia, de preferência que não seja alérgico a formigas e a outros tipos de animais que possam aparecer nestas circunstâncias, façam uma boa merenda e não se esqueçam da manta.
Confesso que gosto particularmente daquela parte em que estendemos a manta e....começamos a...piquenicar!!
Bom fim de semana e divirtam-se de uma forma muito saudável.
As férias finalmente tinham chegado, a praia esperava por ela, fazia-lhe bem desrotinar um pouco, mas sabia que teria que se ausentar de outras coisas e pessoas das quais contribuiam todos os dias para o seu bem estar.
Mas, este ano, parecia-lhe que iria ser diferente e foi...............!!
Combinara tudo muito bem, e numa manhã bem cedinho, sai de casa com a desculpa de que iria tirar umas fotos para postar numa comunidade da qual faz parte, não fora mentira nenhuma, porque afinal foi mesmo isso que ela fez....com o suplemento de algo bem mais interessante.
Sim, um encontro com uma certa pessoa muito especial e que por obra do destino também estava a passar férias numa praia perto da dela.
Sete da manhã....retifica o saco dela de praia, toalha, máquina fotográfica, telemóvel, lenços de papel, uma revista e pouco mais. Mete-se no elevador já com o coração aos pulos, nem queria acreditar no que estava prestes a fazer. Sai do prédio e dá um toque para o telemóvel, para se certificar que sempre viria como combinado.
Alguém atende a certificar-se que estaria dentro de 2 minutos no pontão x.
O andar era apressado, fazendo-se acompanhar pela ânsia e por um pouco de nervosismo à mistura, não via a hora de lhe pôr a vista em cima, ali naquele lugar, tão longe dos lugares deles habituais.
Ela chegou ao pontão e não viu ninguém, decidiu ir tirando umas fotos para a coleção, enquanto ele de mansinho abeira-se dela e respira fundo com um sorriso sincero e malandro.
Cumprimentam-se e seguem pelo areal fora, para um local que ela sugerira enquanto põem a conversa em dia, numa ou outra vez ela dispara a máquina fotográfica, para se manter ocupada, porque o que realmente queria era possuir aquela companhia que a olhava com olhos de desejo, que por sinal era mútuo.
Chegaram ao final da praia, um local magnífico cercado de rochedos, ali existia uma espécie de gruta, era o local ideal para uns "amassos".
Ele não quis resistir mais, o relógio não parava e o desejo dele estava no topo, agarrou-a contra o seu peito e beijo-a. Um beijo cheio de ternura, saudade, paixão e desejo. Ela conseguia sentir-lhe o coração a saltitar, disparava a mil à hora, talvez por estarem a fazer algo proíbido num local público. Ela mais serena, como sempre, estende a toalha que trazia no saco, na areia, ele senta-se nela e oferece-lhe o seu colo, ela não hesita, ambos sabiam que aquele encontro não seria apenas para uns beijos e uns abraços, queriam mais...muito mais, queriam sentir o corpo um do outro, queriam sentir o sangue a ferver-lhes nas veias, queriam sentir-se um só perante aquela paisagem encantadora ao som das ondas que batiam nas rochas e aos olhos de algumas gaivotas que por ali esvoaçavam.
Ela, decidida como sempre, despe a parte de baixo do biquini, e senta-se em cima do colo dele...ele estranhou aquilo, pensou que ela apenas o fosse desviar para o lado, para não darem tanto nas vistas.
Mas não estava ali mais ninguém a não serem eles...porquê não tirar tudo? Pensara ela.
Ele coloca a toalha dele sobre ela para a tapar de olhares possíveis alheios e ela desce um pouco pelas pernas dele abaixo deixando-se ficar de joelhos, pega-lhe no membro hirto de tanta excitação e chupa-o, ela sabia que ele adorava que ela lhe fizesse isso...não demorou muito tempo e sentou-se de novo no colo dele, onde tentavam sincronizar os movimentos para que o cume da excitação chegasse.
Ele sussurra-lhe: "não traves, hoje não"!!
E ambos disparam numa acelaração doida, sentindo cada pedacinho de pele a eriçar-se tal era a tesão ali sentida e vêem-se num gemido rouco.
Abraçam-se, ele ainda demonstrava o medo que sentia, na hipótese de alguém surgir ali, naquele recanto. Ela tenta tranquiliza-lo e vestem-se.
Fazem de novo a caminhada de regresso, mas a meio da caminhada ela sugere-lhe que dêm um mergulho...atiram-se ao mar e depois ficam na conversa sobre as toalhas, até que chega a hora de ambos voltarem às suas vidas, para que ninguém desconfiasse desta escapadela matinal.
Despedem-se com um beijo ainda de saudade e com a certeza que também esta aventura vai ser mais uma na soma das aventuras inesquecíveis da vida de ambos.