E porque hoje é sexta-feira, que tal descontrair um pouco ao som desta orquestra??
Divirtam-se........!!
E porque hoje é sexta-feira, que tal descontrair um pouco ao som desta orquestra??
Divirtam-se........!!
"...Mas este íntimo secreto que no silêncio concentro...
Este oferecer-se de dentro num esgotamento completo...
Este ser-se sem disfarce, virgem de mal e de bem...
Este dar-se, este entregar-se,
Descobrir-se e desflorar-se...
É nosso, de mais ninguém."
Poema do Homem Só, António Gedeão
Há coisas que se vão acumulando mas, chega a uma determinada altura que já não dá mais para aguentar. Então, sacia-se o desejo que andava entranhado naquele corpo, desde a mente até aos poros da pele que se dilatavam cada vez em que ela pensava em querer fazer isto ou aquilo.
Muito bem, desejo saciado, depois do ato consumado, pensara ela, até que adormece. Mas a líbido não lhe pára e sonha, e acorda de novo com aquela vontade louca de ser possuída naquele instante.
Olha o relógio, são 5.26h e pensa para consigo mesma "vá lá, tenta dormir de novo e isso passa"...mas não passou, olhava para quem dormia ao seu lado, mas seria quase uma missão impossível acordá-lo, e mesmo que o acordasse seria em vão, já conhece quem tem e de imediato põe essa hipótese de lado.
Fica quieta durante uns minutos à espera que o sono a leve de novo, mas a cabeça dela não consegue parar e o sistema nervoso fica cada vez mais acelarado, o sangue ferve-lhe nas veias, o que faz com que as suas mão comecem a percorrer-lhe o corpo à procura de uma auto-satisfação, desejava muito, mas muito mais que isso, mas no momento era o que de melhor poderia ter.
Acaricia-se, fecha os olhos na esperança de conseguir continuar aquele sonho erótico que ficou a meio e vá-se lá saber o porquê de ter acordado naquele preciso momento em que tudo estava tão bom.
Continua na esperança de ser abordada por aquele homem que dormia profundamente, mas ali naquela cama só havia uma fera e fera que é fera não ataca em falso. Deixou-o ficar sossegado e sai do seu leito, sentando-se numa poltrona perto, continuando a sua vontade, vontade essa que a levou a um orgasmo em poucos minutos.
Maldito tesão este que me entorpece os sentidos...
Fazendo com que o meu pensamento seja apenas desejo, desejo e mais desejo!
Não sei muito bem o que os outros pensam, o que vai na cabeça de cada um, mas, cada vez mais, penso e imagino que o meu modo de pensar e agir é muito diferente dos outros.
Sei que não sou a única a pensar assim, mas deduzo que a maior parte das pessoas ocupam o tempo com mesquinhices que não interessam a ninguém, preocupam-se demasiado com o que o vizinho faz, com que o vizinho diz, etc, etc.
Todos os dias olho nos olhos de gente com quem me relaciono ou com quem me cruzo por acaso e muitas das vezes reparo que são olhares frios, distantes, preocupados, desmotivantes e muitos deles invejosos também.
Nessas alturas olho-me interiormente e sinto-me uma pessoa totalmente diferente daquelas.
Sinto-me uma pessoa que arrisca, que teme, mas que vive, nem que para isso seja preciso cometer uma ou outra loucura não aprovada por essas mentes cinzentas e mesquinhas, que se mostram nesta vida quase sem qualquer gosto por ela.
Todos nós deviamos ter uma altura da nossa vida em que algo ou alguém nos fizesse parar para pensar no que de melhor podemos fazer nesta vida, para nos sentirmos bem connosco próprios. O que fazer para não nos sentirmos apenas mais uma pessoa que veio ao mundo só por vir e andar cá só para ver os outros andarem.
Temos que nos atirar de cabeça e viver...!
Sim, porque tudo passa tão rápido que quando dermos por ela, já estámos sentados numa cadeira de baloiço agarrados às memórias do passado que nos fizeram felizes um dia, ou não.
Eu quero ser uma dessas, quero um dia olhar para trás e não sentir qualquer tipo de arrependimento por aquilo que fiz ou deixei de fazer, só porque podia ser condenada por a, b ou c, sentir que fiz tudo o que desejava na altura certa, sim, porque há alturas certas para se fazerem determinadas coisas.
Sinto que estou na altura certa para fazer tudo aquilo que muitos não se atrevem a fazer.
VIVER!
Se sou louca?
Talvez o seja....
Mas tenho a certeza que sou uma louca feliz!!
E mais vale ser uma louca feliz, do que uma pessoa normal e vulgar sem qualquer tipo de alegria.
Chamem-me o que quiserem, mas este modo de pensar a mim ninguém mo tira.
Amigos, acordem para a vida, não se deixem arrastar pelo que os outros pensam, pelo que os outros acham correto ou não, sejam vocês próprios a fazer aquilo que mais desejam, desde que não magoem os sentimentos de ninguém.
Mudo de cama, vou ver tv, mas de nada vale, os olhos não querem fechar e passam-me mil e um pensamentos por esta cabeça.
Existem noites mal dormidas, e esta, foi uma delas.
Esta era uma das ideias que ambos já tinham trocado, mas nunca a realizaram, até que...
Ambos íam de férias, ela numa quinzena, ele noutra, seria mais ou menos um mês sem se verem, sem se falarem, sem se sentirem, o que seria de estranhar para quem se falava quase todos os dias, mas teria que ser assim, não podiam correr riscos.
O dia anterior à partida dela tinha chegado, ambos queriam estar juntos para uma despedida mais íntima, mas não era o melhor dia para estarem juntos por vários motivos.
Ela justifica-se com o porquê de não lhe dar muito jeito e menciona-lhe que a seguir ao almoço iria fazer umas compras que necessitava na sua cidade.
Ela já no hipermercado faz as suas compras tranquilamente e nem sequer repara que anda a ser seguida por aquele "admirador" que tanto a desejava ter nos braços naquele dia e só quando se dirige à caixa é que dá de caras com ele. Disfarçou com um sorriso no rosto que se fez acompanhar por um tremer de pernas...aquilo começava a ficar excitante.
Ele liga-lhe e sugere-lhe o w.c. que ela falara aqui, ela não hesita e só lhe pede que espere 5 minutos e irá ter com ele. Chegados ao local fazem um pouco de tempo cada um em locais diferentes para que ninguém suspeite de nada e ficam a ver qual a melhor altura para entrar naquele wc, mas o local estava cada vez mais movimentado e ela decide retirar-se.
O telemóvel dela toca de novo, era ele, desistem da ideia e ela sugere-lhe que ele vá ter com ela a uma igreja que fica ao pé do rio.
Ela quando chega lá, ele já por ali já andava, disfarçando a coisa e vendo o melhor local para se "amassarem". De novo ele insiste no wc, e, mais depressa falado, mais depressa se dirigiram a ele.
Ninguém nas redondezas, entram um seguido do outro e fecham-se num dos wcs das senhoras. Não parecia uma cena real, mas sim um pequeno sketch tirado de um filme qualquer.
Beijam-se sofregadamente, ela vira-lhe as costas, ambos descem as calças e ele penetra aquela vulva toda molhada e ficam naquele vai e vem, até ouvirem o barulho de alguém que entra no wc que se encontra mesmo encostado áquele onde se encontravam, não param, continuam mas sem poderem fazer o minimo de ruído, ela queria atingir o orgasmo, mas a pessoa ao lado nunca mais saía do wc., houve uma altura que a vontade de dar uma gargalhada foi imensa, porque tanto os ruidos ocultos deles e os ruidos nada ocultos pela senhora que estava na sanita ao lado, foi sem duvida o lado humorístico desta cena, mas passados uns bons minutos ela lá se retirou e eles continuaram até ambos atingirem o orgasmo. O que mais lhe custou foi ter que atingir aquele orgasmo sem poder dar um único gemido, mas seria demasiado arriscado se o fizesse.
Recompõem-se, ela sai primeiro, verifica se a "costa" está livre e manda-o sair a ele. Ele quase fora apanhado a sair do wc das senhoras por um miúdo que andava lá de bicicleta.
Despediram-se com dois beijos e com a certeza que ambos viveram mais uma loucura de doidos.
Ambos seguiram os seus rumos com um enorme sorriso no rosto, tal fora a aventura passada naquele curto espaço de tempo.
Quem é que nunca se sentiu excitado numa determinada conversa, que levante o dedo.
Existem conversas que nos excitam tanto, mas tanto que, enquanto teclamos dá-mos asas à imaginação e, voamos...........bem alto, até que, conseguimos atingir o culminar do prazer com as nossas próprias mãos, como se de um voluntariado se tratasse.
E sabe (soube) tão bem.