Sózinha em casa, sol lá fora, tarde livre...ai....ai...ai...o que me vai no pensamento!
Tou aqui...assim...para ti!
Tempo este esquisito, de manhã sinto frio e desejo que me aqueçam....
Vem a tarde, sinto calor e desejo que me aqueçam ainda mais...
Parece que tenho diabo no corpo!
Tudo começou com as inúmeras sms trocadas dias e dias a fio, com um amigo especial.
Longe dela imaginar que esse mesmo amigo seria o seu aliado do seu primeiro escape extraconjugal.
As conversas desde sempre tiveram lugar naquele sitio, umas vezes mais formais, outras brincalhonas e outras muito atrevidas. Ambos casados, maliciosos, deixavam que o fio fosse desenrrolando sózinho com uma pequena ajuda de parte a parte.
O à vontade deles era já tão grande que um dia no meio dessas conversas ela diz-lhe: "até hoje só conheci um homem sexualmente, e por vezes imagino o que seria sentir outras mãos que não estas habituais a tocarem-me, queria poder sentir essa sensação, mas ao mesmo tempo, tenho receio, tenho muito medo"...
Ele escutara-a como sempre sabia fazer, e acho que aquela frase entrou na cabeça dele a 1000 à hora, despertando em si o desejo comum em tal fantasia.
Penso que foi a deixa perfeita para que tudo podesse acontecer entre ambos, conheciam-se bem,havia confiança plena e sabiam também até onde íam os seus limites.
Planearam tudo muito bem, sem que ninguém desconfiasse de nada, ela meteu um dia de férias, ele também soube escapar do seu trabalho sem qualquer tipo de problema.
E eis que o dia 18 de Agosto de 2007 chega.
Um dia de sol quente, agradável e o sitio escolhido acolhedor também, com umas vistas fantásticas sobre o rio.
Marcaram hora, e ela enquanto viajava no seu carro sózinha, pensava vezes sem conta "vais chegar lá e vais voltar para trás, não vais ter coragem para seguires em frente"...tremia e tremia, tanto pelo medo que sentia em estar prestes a entrar numa aventura proíbida, como pela adrenalina causada.
Estando ela a aproximar-se do local o coração quase que lhe saía pela boca, as pernas bambeavam....mas, mesmo assim ainda não quisera desistir.
Chegou ao local. Estacionou o carro e subiu até ao quarto 119, onde ele já a esperava também ansioso.
Já dentro do quarto, trocavam palavras entre si, tudo aquilo que estavam a sentir, mas nem um nem outro quiseram desistir daquilo que seria o inicio de uma aventura muito perigosa.
Chegam perto e beijam-se, aquele já não era o primeiro beijo entre eles, porque esse passo já tinha sido dado à algum tempo atrás.
E dão início àquilo que ele lhe prometera....uma massagem!
Ela sobre a cama deitada de costas para cima, ele em cima das pernas dela, vai-lhe tirando a roupa aos poucos, deixando apenas a roupa interior.
O primeiro toque nas suas costas foi quase como um "choque", sentir umas mãos diferentes, suaves na sua pele desnudada...foi algo indiscrítivel.
A massagem continuou e ela parecia estar a gostar. Como ele tinha umas mãos macias, leves...pensara ela.
Nesse vai e vem de mãos sobre o seu corpo, ela sente um movimento diferente vindo dele, de repente começa a sentir-se beijada nas costas, sente percorrer uma língua quente e macia sobre a pele, que a faz soltar um breve gemido acompanhado por um arrepio.
"Ai, ai"...pensava ela, "desta não foges mais, já não há como voltar atrás"!
Ele, enquanto lhe beijava as costas, vai metendo aos poucos uma mão entre o abdómen dela e a cama, tocando-lhe os seios, acariciando-a, vai descendo e toca-lhe por fora o seu sexo, que nesse momento já estava todo molhado tanto era o tesão que sentia.
Ela vira-se e deixa de sentir medo, o que ficou lá fora já não é mais lembrado naquele quarto onde dois seres dão asas ao seu primeiro escape extra depois de alguns anos de casados.
Ali, respira-se vontade, desejo, loucura, tesão...
Agora ele deitado e ela tesuda com o sexo hirto dele na sua mão, pegando e sentindo-lhe o sabor levando-o à sua boca, lambe-o cuidadosamente proporcionando-lhe um prazer visível no seu rosto.
Soltam-se gemidos e chegam ao ponto de quererem sentir-se um só...ele penetra-a lentamente e que sensação aquela...tudo era tão diferente do habitual, parecia um daqueles sonhos eróticos que por vezes acontecem enquanto dormimos.
Era um sonho sim, mas um daqueles sonhos em que presenciamos tudo e sentimos na pele enquanto acordados.
A partir desse dia, as suas vidas foram vistas com outros olhos, começou a ter outro significado desconhecido até então.
"As coisas boas da vida...não são aquelas que duram para sempre. Mas são aquelas que deixam boas recordações."
A música que se ouvia na altura...