Foram 4 dias de abstinência, por motivos que não são precisos ser revelados, os mais entendedores perceberão.
Ela andava desejosa, carente, o sangue fervia-lhe nas veias tal era o desejo de ser possuída carnalmente...queria sexo puro e selvagem, queria saciar a fome que viera a sentir durante estes dias todos.
A manhã foi incomodativa derivado a esse desejo constante que lhe percorria o corpo e apertava constantemente as pernas e prolongava ao máximo aquele tesão que sentia, adiava cada vez mais aquele toque...não se tocando.
Chegada a casa, toma um banho, enxuga-se e não se veste, vai nua pela casa ao encontro de quem lhe sacie esse desejo.
- Sabes o que me apetecia agora? - diz-lhe ela.
- Agora, assim, não me apetece, deixa para mais logo! - respondeu-lhe ele.
Ela insiste:
- Anda, quero muito, vamos aproveitar que estamos os dois sózinhos.
Ele olhou-a com ar de quem está a ver pela frente uma doida que precisa de um pau duro e grosso nas mãos e arredores, mas mesmo assim, repete:
- Estou um pouco indisposto, vamos deixar para mais tarde.
Como ela detesta sentir-se rejeitada, vira-lhe costas com ar de quem promete vingança.
Sem meias medidas e já que está despida de roupa, despe-se também de pudores, deita-se na cama e sózinha tenta apagar aquele fogo que a consome.
Não se incomoda sequer se de repente ele vem e a vê, aliás o objectivo dela seria mesmo esse, provocá-lo desse modo.
Toca-se com prazer, acaricia os seios, desce e sente o seu sexo humido de tanto tesão que está a sentir, naquele momento desejara ter um vibrador, grande, grosso, que a pudesse satisfazer e que pudesse substituir aquele pedaço de carne que não quis fazer o favor de se levantar para ela se sentar, que mal educado!
Mete um dedo, mete dois e vai gemendo cada vez mais que se penetra mais fundo, quer fazer-se ouvir, goza sózinha e quase se vem, quando olha de lado e vê que ele a observa à porta, ele já se tocando também. Vê-la assim excitou-o.
Aproxima-se e ela continua, faz de conta que nem o viu.
- Hummmm, sua taradona, com que então não te aguentas até logo à noite? - disse-lhe ele.
- Não, quero agora e já e logo também. - responde-lhe ela com aquele ar de atesoada.
- Estás a pedi-las, anda, vira para cá esse cuzinho e vais ter aquilo que tanto gostas, sua maluca. - dizia-lhe ele já todo atesoado.
- Ai, já queres? Foi preciso ver-me de pernas abertas a delirar? - respondia-lhe ela sempre a atacá-lo.
E sem pensar mais, ele vira-a de costas para ele e penetra aquele pau duro dentro dela, até que lhe faz soltar um ai.
Doidos, tesudos, no meio de palavras obscenas, dão-se um ao outro como se de dois animais selvagens se tratassem.
Ela vem-se, ele pergunta-lhe se quer mais. Claro que quer, que pergunta.
E continuam até que ela fique saciada, e deitada naquela cama sente ainda o esperma dele a escorrer-lhe na pele.