Dou comigo a digerir actos, sensações passadas que insistem em não querer sair do meu pensamento.
E é sempre tão bom recordar isso tudo com um arrepio na pele, ao mesmo tempo que soltamos um sorriso, prova desta loucura.
Existem segundas medonhas...
Segundas doentias...
Segundas preguiçosas...
Segundas...sem vontade...
Segundas...impossíveis...
Segundas mal humoradas...
Mas...
Também existem segundas...maravilhosas...
Segundas inimagináveis...
Segundas...loucas...
Segundas atrevidas...
Segundas calorosas...
Segundas apaixonantes...
Segundas extraordinárias...
Segundas vividas...sentidas...
Existem segundas que irão ficar na memória!
Vou confidenciar aqui uma coisa.
Num destes dias recebi um mail de um cozinheiro, no qual ao ter conhecimento deste blog, suspeitou que eu seria alguém de sustento e por iniciativa dele, deixou-me uma receita na qual vou partilhar convosco.
Sobremesa Única
" O teu corpo nu é o prato em que os alimentos são servidos e eu a única pessoa que janta nele.
Os ingredientes essenciais são:
- Gelo;
- Chocolate em calda;
- Mel;
- Laranja entre outras frutas;
- Champanhe.
Despejo lentamente o mel no umbigo, espremo uma laranja fazendo uma pocinha até escorrer. Passo um cubo de gelo pelos teus mamilos para te ver ficar bem excitada.
Despejo o chocolate no teu pescoço, fazendo este deslizar até ao teu umbigo, limpando com a língua em seguida. Lambo-te a ratinha como se não houvesse amanhã...lambuzo-me nela com todo o prazer e dedicação...até que os nossos corpos se fundem em movimentos frenéticos e ritmados.
No ar só se sente o cheiro a sexo, chocolate e fruta...nada mais existe á volta...só tesão!"
A.
Mas, afinal quem é que manda aqui??
Sou eu e ponto final.
Estas viroses têm a mania que podem atacar tudo e todos, estão muito mal enganadas, são teimosas mas eu também e muito!
"Se fechares os olhos vais imaginar um quarto em tons de salmão, com uma carpete enorme felpuda e macia , vermelha viva. Cortinados esvoaçantes por todas as janelas, lá fora um calor inebriante. Ali, apenas o perfume refrescante do teu corpo.
De repente, uma sombra, os cabelos ainda molhados, o corpo deixava adivinhar o seu desejo, tinha arte naquele sorriso sedutor. A porta fechou-se!! Foi o vento..."
(comentário feito pela Libel)
Foi o vento que sentiu necessidade de deixar esses dois seres sózinhos, nessa penumbra cor de fogo, sinal de paixão.
Ele aproximou-se dela, tocou-lhe o rosto e num beijo sublime transformaram-se num só, viajavam no tempo, uma viagem ao mundo do prazer.
Pela brisa que se fazia sentir através das cortinas naquele quarto, respirava-se desejo, tudo era vontade de entrega, corpos quentes que se entregavam à bela arte de amar.
Já se sentiam as respirações ofegantes quando ele deitado em cima dela, tentava penetrar o seu membro hirto, na sua vulva húmida de tesão.
Não quisera ele desviar um segundo apenas, o olhar dela, enquanto habilidosamente engenhava tal arte, ela por sua vez com a cabeça afastada para trás, entregava-se por completo e fechava os olhos, fazendo transparecer o prazer que sentia naquele preciso momento.
Uma luta entre dois corpos com o sangue a fervilhar era feita, num encaixe diabólicamente mais que perfeito.
Sintonia orgásmica atingia-se naquele chão, onde minutos depois dois corpos exaustos, desfaleciam aos poucos entre carinhos e palavras soltas.
Engane-se quem pensa que o post anterior foi apenas uma história.
Foi algo vivenciado com muita intensidade por duas mulheres que apreciam o prazer.
Qual história, qual quê?
Já há muito que ela imaginava essa experiência...mas do imaginar ao fazer ainda era um passo muito grande.
Esse bichinho percorria-lhe a mente, até que decidiu fazê-lo, caso a oportunidade surgisse.
Sabia que não seria fácil, aliás, não foi nada fácil, porque vivia num sitio pacato onde as mentalidades ainda eram muito conservadoras e pensava ela que naquele meio jamais encontraria alguém com quem o fazer. E também teria que ser com alguém que lhe despertasse interesse, uma mulher bonita, com um corpo bonito, essa era a sua exigência.
O tempo foi passando e essa ideia ficou adormecida, mas não esquecida.
Desde a altura que decidira praticar essa nova experiência passaram muitos dias, um ano talvez...até que um dia uma amiga que vivia longe, daquelas amigas que quase só as vemos uma vez por ano, lhe liga a dizer que virá à terra fazer-lhe uma visita.
Chegada a casa, a recepção do costume, as palavras habituais da praxe e aquele beijo e abraço apertadinho que sabem tão bem, quando se trata de alguém de quem gostamos muito, era o caso.
Seria só um fim de semana, mas na mente da anfitriã já se fazia um grande filme.
Depois de ficarem sózinhas, a conversa seria outra, como sempre.
Falavam dos acontecimentos passados mais ocultos, proíbidos de se falarem a quem quer que fosse.
Ambas casadas, mas com uma cúmplicidade notória.
Doidas por natureza, extrovertidas, maliciosas e aventureiras, acho que era isso que mais as caracterizava.
A conversa aqueceu, quando uma delas relata o desejo de querer ter uma experiência homossexual, algo que imaginara ser bom, mesmo sem o ter experimentado.
A outra por sua vez pisca-lhe o olho e com o "hummmm" que fez, com o acompanhar de lábio mordido...foi o sinal de avanço para aquela loucura entre duas mulheres apenas!
Sentadas num sofá, aproximaram-se, tocaram-se no rosto e beijaram-se, que coisa tão estranha, sentir a língua e o toque de uma mulher, parecia tudo tão diferente do habitual, mas com um sabor agradável e o certo é que isso lhes estava a excitar, o olhar delas fazia demonstrar isso.
Umas mãos atrevidas, ainda a medo, fazem com que uma blusa se desaperte e entre ela um toque se faz nuns seios já entumecidos pelo prazer do momento, queriam as duas dar o máximo de si, proporcionar o máximo prazer possível.
Tocam-se sem receios e apreciam aquelas sensações maravilhosas que muitos nem imaginam o que são.
Levantam-se e vão tomar banho as duas juntas, estavam sózinhas e não tinham quem as interrompesse.
Era sem dúvida o momento certo para fazer tudo aquilo que desejavam.
Depois do banho enxugam-se e vão para o quarto...super entusiasmadas com aquela cena que seria reprovada e apontada a olhos alheios.
Deitam-se desejosas e já sem receios avançam até ao limite, ali o limite seria fazer tudo o que lhes passasse pela mente.
Beijos, toques, lambidelas, penetração de dedos, de línguas, tudo se fazia em cima daquela cama, ao som dos gemidos que se soltavam por aquelas duas loucas, cheias de tesão.
Depois de umas horas de prazer, de novo um banho e um belo jantar veio mesmo a calhar.
Os olhares sempre cúmplices e sorridentes, mas sempre a disfarçar para que ninguém se apercebesse de nada.
Adoraram!
No meio da desgraça ainda vai havendo humor.
Ora vejamos...
A reforma está nos 65 anos.
Irá para os 67 anos.
Porque não para os 69?
Se temos que ser fodid*s, ao menos que nos deixem escolher a posição!