Preciso abraçar-te com todas as forças do meu ser
Como se fosse a primeira, a última, a derradeira vez...
Preciso afagar o teu rosto com doçura
E navegar nesses olhos que me espreitam com ternura...
Vem...
Já não quero suportar os apelos da tua boca
Quero que me roubes um beijo, a princípio, brando...
Mas neste beijo quero sentir a voz do comando
E desfalecer só de antever o gozo de outras carícias.
Vem...
E traz contigo as duas metades
A metade humana e a metade fera...
Desperta a esquecida mulher, à tua maneira
Explora sem pudor todas as fendas...
Que fores capaz de encontrar...
Vem...
Que o tempo urge
E uma mulher assim assanhada...não espera!
Vem!!!