"Se fechares os olhos vais imaginar um quarto em tons de salmão, com uma carpete enorme felpuda e macia , vermelha viva. Cortinados esvoaçantes por todas as janelas, lá fora um calor inebriante. Ali, apenas o perfume refrescante do teu corpo.
De repente, uma sombra, os cabelos ainda molhados, o corpo deixava adivinhar o seu desejo, tinha arte naquele sorriso sedutor. A porta fechou-se!! Foi o vento..."
(comentário feito pela Libel)
Foi o vento que sentiu necessidade de deixar esses dois seres sózinhos, nessa penumbra cor de fogo, sinal de paixão.
Ele aproximou-se dela, tocou-lhe o rosto e num beijo sublime transformaram-se num só, viajavam no tempo, uma viagem ao mundo do prazer.
Pela brisa que se fazia sentir através das cortinas naquele quarto, respirava-se desejo, tudo era vontade de entrega, corpos quentes que se entregavam à bela arte de amar.
Já se sentiam as respirações ofegantes quando ele deitado em cima dela, tentava penetrar o seu membro hirto, na sua vulva húmida de tesão.
Não quisera ele desviar um segundo apenas, o olhar dela, enquanto habilidosamente engenhava tal arte, ela por sua vez com a cabeça afastada para trás, entregava-se por completo e fechava os olhos, fazendo transparecer o prazer que sentia naquele preciso momento.
Uma luta entre dois corpos com o sangue a fervilhar era feita, num encaixe diabólicamente mais que perfeito.
Sintonia orgásmica atingia-se naquele chão, onde minutos depois dois corpos exaustos, desfaleciam aos poucos entre carinhos e palavras soltas.